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Em 1985 cessava na Europa o fabrico do Renault 5 (1ª geração) encerrando um capítulo na produção de um modelo de estrondoso sucesso, que foi marcante para a recuperação económica da Renault e iniciava-se a produção do seu sucessor, o Renault 5 "Supercinco".
Dossier de imprensa
Na altura de proceder à substituição daquele modelo, e seguindo a velha máxima de que "em equipa que ganha não se mexe", a Renault optou por lançar um modelo que aproveitasse todo o legado do R5 mantendo a mesma linha estilistica (quase se podendo dizer que este novo modelo era um "face lifting" do anterior), fazendo-lhe no entanto uma completa remodelação tecnológica.
A renovação estilistica desta 2ª geração foi obra de Marcello Gandini e embora o carro tenha mantido um aspecto visual
muito aproximado ao do R5 de 1º geração, tudo o resto era novo. Quase se pode dizer que não há um único parafuso
do "Supercinco" que seja igual ao do "R5". A carrossaria era nova, a
plataforma (derivada dos Renault 9/11) era também nova, a arquitectura
mecânica passou de motor longitudinal para uma montagem transversal e a
suspensão abandonou as barras de torsão em favor de uma estrutura do
tipo MacPherson.
O resultado traduziu-se num modelo mais comprido e largo, com cerca de 20% a
mais de área envidraçada, um coeficiente de penetração mais baixo (0,35) e um
consumo reduzido (nos modelos mais económicos) de cerca de 4,1 L/100 Km.
Dos vários modelos e versões produzidas há algumas que merecem destaque como por. exº a versão "Baccara", o "GT Turbo", a "Belle Ile" ou os descapotáveis.
O "Supercinco" manteve-se em produção desde 1985 até 1996, concorrendo no mercado desde 1990 com o Renault CLIO, assumindo-se então como uma alternativa mais económica a este. Nesta última fase da sua comercialização, a produção (em baixos volumes) já só era efectuada na Eslovénia.